domingo, 27 de março de 2016

Domingo de Pascoa


O Domingo de Páscoa, ou a Vigília Pascal, é o dia em que até mesmo a mais pobre igreja se reveste com seus melhores ornamentos, é o ápice do ano litúrgico. É o aniversário do triunfo de Cristo. É a feliz conclusão do drama da Paixão e a alegria imensa depois da dor. E uma dor e alegria que se fundem pois se referem na história ao acontecimento mais importante da humanidade: a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus.

São Paulo nos diz : "Aquele que ressuscitou Jesus Cristo devolverá a vida a nossos corpos mortais". Não se pode compreender nem explicar a grandeza da Páscoa cristã sem evocar a Páscoa Judaica, que Israel festejava, e que os judeus ainda festejam, como festejaram os hebreus há três mil anos. O próprio Cristo celebrou a Páscoa todos os anos durante a sua vida terrena, segundo o ritual em vigor entre o povo de Deus, até o último ano de sua vida, em cuja Páscoa aconteceu na ceia e na istituição da Eucaristia.

Cristo, ao celebrar a Páscoa na Ceia, deu à comemoração tradicional da libertação do povo judeu um sentido novo e muito mais amplo. Não é um povo, uma nação isolada que Ele liberta, mas o mundo inteiro, a quem prepara para o Reino dos Céus. A Páscoa cristã - cheia de profunda simbologia - celebra a proteção que Cristo não cessou nem cessará de dispensar à Igreja até que Ele abra as portas da Jerusalém celestial. A festa da Páscoa é, antes de tudo, a representação do acontecimento chave da humanidade, a Ressurreição de Jesus depois de sua morte consentida por Ele para o resgate e a reabilitação do homem caído. Este acontecimento é um dado histórico inegável. Além de que todos os evangelistas fizeram referência. São Paulo confirma como o historiador que se apoia, não somente em provas, mas em testemunhos.

Páscoa é vitória, é o homem chamado a sua maior dignidade. Como não se alegrar pela vitória d'Aquele que tão injustamente foi condenado à paixão mais terrível e à morte de cruz?, pela vitória d'Aquele que anteriormente foi flagelado, esbofeteado, cuspido, com tanta desumana crueldade. 

Este é o dia da esperança universal, o dia em que em torno ao ressuscitado, unem-se e se associam todos os sofrimentos humanos, as desolusões, as humilhações, as cruzes, a dignidade humana violada, a vida humana respeitada. 

A Ressurreição nos revela a nossa vocação cristã e nossa missão: aproximá-la a todos os homens. O homem não pode perder jamais a esperança na vitória do bem sobre o mal. Creio na Ressurreição?, a proclamo?; creio em minha vocação e missão cristã, a vivo?; creio na ressurreição futura? , é alento para esta vida?, são perguntas que devem ser feitas.

A mensagem redentora da Páscoa não é outra coisa que a purificação total do homem, a libertação de seus egoísmos, de sua sensualidade, de seus complexos, purificação que, ainda que implique em uma fase de limpeza e saneamento interior, contudo se realiza de maneira positiva com dons de plenitude, com a iluminação do Espírito, a vitalização do ser por uma vida nova, que transborda alegria e paz - soma de todos os bens messiânicos-, em uma palavra, a presença do Senhor ressuscitado. São Paulo o expressou com incontida emoção neste texto: " Se ressuscitastes com Cristo, então vos manifestareis gloriosos com Ele".

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/semanasanta/03.htm

sexta-feira, 25 de março de 2016

Sábado Santo, o coração do Tríduo Pascal


O sábado é o segundo dia do Tríduo: no chão junto à ele, durante sete dias e e sete noites com Cristo no sepulcro. ‘Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).

No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.

A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito da cruz ‘por que me abandonaste?’, agora ele cala no sepulcro. Descansa: ‘consummantum est’, ‘tudo está consumado’. Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra. O assombro é eloqüênte. ‘Fulget crucis mysterium’, ‘resplandece o mistério da Cruz’.

O Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: ‘nós o experimentávamos… ‘, diziam os discípulos de Emaús. É um dia de meditação e silêncio. Algo parecido à cena que nos descreve o livro de Jó, quando os amigos que foram visitá-lo, ao ver o seu estado, ficaram mudos, atônitos frente à sua imensa dor: ‘Sentaram-se no chão ao lado dele, sete dias e sete noites, sem dizer-lhe uma palavra, vendo como era atroz seu sofrimento’ (Jó. 2, 13).

Ou seja, não é um dia vazio em que ‘não acontece nada’. Nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa. Calada, como ele.

O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal. Entre a morte da Sexta-feira e a ressurreição do Domingo nos detemos no sepulcro. Um dia ponte, mas com personalidade. São três aspectos -não tanto momentos cronológicos- de um mesmo e único mistério, o mesmo da Páscoa de Jesus: morto, sepultado, ressuscitado:

‘… se despojou de sua posição e tomou a condição de escravo…se rebaixou até se submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que Ele expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro’.

Canção Nova
http://formacao.cancaonova.com/diversos/sabado-santo-o-coracao-do-triduo-pascal/

Sexta-feira da Paixão: Mistério de amor


Vamos começar nossa reflexão a partir das palavras que São João usa para sintetizar o que aconteceu na Última Ceia e na Paixão de Jesus: “Tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1).


Amar até o fim significa que, no caminho da sua entrega por nós na cruz, Jesus seguiu todas as etapas, sem deixar uma só, e chegou até o final. As penúltimas palavras que pronunciou na cruz foram: “Tudo está consumado” (Jo 19, 30), antes de clamar: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lc 23, 46).

Mas amar até o fim também significa que Cristo, na cruz, nos amou sem limite algum, sem recuo algum, sem se poupar em nada, até o extremo. Nada limitou o amor do Senhor por nós. Não se deteve em barreiras, não O arredou nenhuma dor, nenhum sacrifício, nenhum horror. Acima do Seu bem-estar, da Sua honra, da Sua vida, colocou a salvação dos que amava, de cada um de nós.

Já pensamos no que é um amor ilimitado? Um amor que não depende de nada, nem exige nada, para se dar por inteiro?

O amor de Cristo começa sem que nós O tenhamos amado, não é retribuição, é puro dom; e chega até o extremo ainda que nós não o correspondamos, melhor dizendo, no meio de uma brutal falta de correspondência. Nisso consiste o amor – esclarece São João –: “Não em termos nós amado a Deus, mas em que Ele nos amou primeiro e enviou o seu Filho para expiar os nossos pecados” (1 Jo 4, 10).
Explicação da solenidade de Sexta-Feira Santa com padre Paulo Ricardo 

A meditação da Paixão, neste sentido, é transparente. Nenhum sofrimento físico aparta Jesus da cruz. Basta que contemplemos – como numa sequência rápida de planos cinematográficos – Cristo preso, amarrado, arrastado indignamente, esbofeteado, açoitado até a Sua carne se converter numa pura chaga, coroado de espinhos, esfolado e esmagado sob o peso da cruz e de nossos pecados, cravado com pregos ao madeiro, torturado pela dor, pela sede, pelo esgotamento… Nada O detém na Sua entrega amorosa.

Podemos projetar também – em flashes consecutivos – a sequência dos sofrimentos morais do Senhor, e perceber que tampouco conseguiram afastá-Lo de chegar até o fim. É caluniado, ridicularizado, julgado iniquamente, condenado injustamente; alvo de dolorosa ingratidão, de hedionda traição; é ferido pela infidelidade, pela falta de correspondência dos que amava e escolhera como Apóstolos; é atingido pelas troças mais grosseiras, pelos insultos mais ferinos, por escarros e tapas no rosto…


Nada O faz recuar, nem sequer a última humilhação, pois não O deixaram morrer em paz, e desrespeitaram com zombarias e insultos até os últimos instantes da Sua agonia. Os que passavam perto da cruz sacudiam a cabeça e diziam: “Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”

Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos também zombavam de Jesus nessa hora: “Ele salvou a outros e não pode salvar-se a si mesmo! Se é rei de Israel, desça agora da cruz e creremos nele; confiou em Deus, que Deus o livre agora, se o ama…” (Mt 27, 39-43). Esta doação sem limites de Cristo é o Amor que nos salva, o caminho que Ele quis escolher para nos livrar do mal, afogando-o em si – no Seu Amor – como num abismo.

Ao mesmo tempo, é um contínuo apelo ao nosso amor. “Quem não amará o Seu Coração tão ferido? – perguntava São Boaventura. Quem não retribuirá o amor com amor? Quem não abraçará um Coração tão puro? Nós, que somos de carne, pagaremos amor com amor, abraçaremos o nosso Ferido, a quem os ímpios atravessaram as mãos e os pés, o lado e o Coração.


Peçamos que se digne prender o nosso coração com o vínculo do Seu amor e feri-lo com uma lança, pois é ainda duro e impenitente.

Fonte: Canção Nova
http://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/quaresma/sexta-feira-da-paixao-misterio-de-amor/

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Noticia: Papa Francisco está fazendo tudo que Nossa Senhora pediu, revela filho do médico brasileiro que teria visto a Virgem Maria

Imagem de Nossa Senhora de Natividade na réplica de sua casa. (Foto: Diário do Noroeste)
As aparições da Virgem a um médico e advogado cristão, mas que não participava frequentemente da vida da Igreja, na cidade de Natividade (RJ) não contam com um pronunciamento oficial do Vaticano, entretanto, na diocese de Campos (RJ) a devoção a Nossa Senhora de Natividade cresce com a permissão do bispo local. E assim, ano após ano, fiéis lotam o lugar onde a Virgem teria aparecido cinco vezes ao Dr. Fausto de Faria, que se converteu após os eventos. A ele, a Virgem teria feito alguns pedidos que, segundo familiares, estariam se concretizando nos dias de hoje, com o Papa Francisco.

As aparições de Nossa Senhora ao Dr. Fausto de Faria teriam ocorrido entre os anos de 1967 e 1977, em um rego na fazenda Coqueiro, pertencente à sua família. No local, hoje está o sítio dos milagres, onde ainda há o regato, o oratório assinalando o lugar onde Nossa Senhora apareceu e uma réplica da casa de Maria em Éfeso, na Turquia, de onde a Virgem foi assunta aos céus, conforme revelou ao vidente.

O local pertence ao Santuário Diocesano Nossa Senhora da Natividade, padroeira do munícipio. No site institucional da diocese é descrito com o nome Sítio dos Milagres.

Em 9 de maio de 1967 se deu a primeira aparição de Nossa senhora, que durou apenas alguns segundos e a Virgem teria dito ao médico “Não se assuste, volte”. Oito dias depois, aconteceu outra aparição rapidamente. Em 12 de julho de 1967 foi quando ocorreu o fato mais impressionante, testemunhado também pela esposa de Dr. Fausto, Maria Elisa, e outras pessoas. Nesta ocasião, apareceu nas mãos de Fausto uma pedra (chamada pela Virgem de Cefas), a qual fica exposta, permanentemente, em cofre relicário de segurança, na réplica da casa de Nossa Senhora, no local das aparições.

Após este terceiro encontro com Nossa Senhora, durante um ano, o vidente acorreu àquele local várias vezes, até que em 12 de julho de 1968 se deu a quarta aparição, quando a Virgem lhe ditou a segunda e mais longa mensagem, contendo uma frase para a qual pediu segredo. “Atenção! Fica a seu critério a conveniência e oportunidade da divulgação da seguinte frase: ‘___________________________________________________’”, indicam os registros do brasileiro que teria visto a Mãe de Deus no interior do Brasil.

O filho do Dr. Fausto, Ronaldo Faria, é atualmente uma das poucas pessoas que conhecem o conteúdo desta frase. Em entrevista à ACI Digital, ele recorda que seu pai revelou à sua esposa e aos três filhos o que Nossa Senhora lhe teria pedido em segredo. “A frase não tem nada de terrorismo nem de coisas de fim do mundo, e sim exalta alguns desejos de Nossa Senhora para a Igreja se atualizar e se modernizar em relação ao mundo”, afirma.

Segundo Ronaldo, a única pessoa a quem falou sobre este assunto foi um sacerdote do Rio de Janeiro, Padre Lemos, sob sigilo de confissão. “Quando acabei, ele me olhou muito sério e disse sabiamente: ‘Meu filho, converse com seu pai e sua família, pois a Igreja no momento não está preparada para o que Ela pede e nunca divulguem esta frase sem um sinal ou uma autorização do Vaticano’”.

Ronaldo Faria, que conta ter estado ao lado de seu pai em três das cinco aparições e que afirma que apenas o seu pai via Nossa Senhora, acredita que o teor desta frase “nunca será divulgado”. Mas, admitiu à ACI considerar que as revelações de Nossa Senhora estão se concretizando atualmente. “Não há mais necessidade da divulgação da frase, pois (o Papa Francisco) está fazendo tudo que Nossa Senhora pediu”, contou.

Para o filho do vidente, o Santo Padre tirou dele e de seu irmão “a responsabilidade da divulgação dos desejos de Nossa Senhora”.

“Foram feitos seis pedidos por Nossa Senhora e agora só falta um para ser concretizado”, declarou Ronaldo, reafirmando que o caráter manso e humilde de Francisco tem levado a Igreja pelos caminhos que Nossa Senhora teria pedido ao seu pai em Natividade.

No mesmo dia em que ditou esta mensagem, Nossa Senhora revelou claramente sua identidade ao vidente. “Eu sou realmente Miriam...”, disse. Ronaldo lembra que este foi um momento marcante, pois seu pai teria olhado para a esposa que estava ajoelhada ao seu lado e dito: “Minha filha, não é Nossa Senhora. Ela falou que se chama Miriam”. A esposa, então, replicou: “Fausto, Miriam é o nome de Nossa Senhora em aramaico, sua língua natal”.

A quinta aparição ocorreu dez anos após a terceira, em 12 de julho de 1977. Nossa Senhora pediu para que a Cefas (pedra) fosse colocada naquele local, em uma réplica de Sua casa em Éfeso. Quanto à frase sigilosa de sua segunda mensagem, disse que Ela própria diria o que fazer, em breve.

A Virgem também teria afirmado que de Éfeso, na Turquia, Ela foi assunta aos céus.

Esta terceira e última mensagem diz: “Dez Anos. Não se aflija mais com a responsabilidade da Cefas e da frase sigilosa em seu poder. Deposite a primeira, embutida em cristal visível no meu novo templo, imagem de Éfeso, de interonde me levaram ao encontro do meu Filho no Reino de Deus. Quanto à frase, eu lhe direi em breve”.

Nesta ocasião, conforme recorda o filho do vidente, a Virgem respondeu aos apelos de seu pai para que Ela aparecesse a outras pessoas. “...quando papai pedia a Ela que desse um aviso ou se manifestasse para outras pessoas, que desse um aviso de Sua presença, e papai, muito emocionado, pedia pelo amor de Deus, para Ela aparecer para outras pessoas, quando Ela respondeu: ‘A fé não está condicionada às revelações de Deus’. ‘O importante é que estou vendo a todos’”.

A exemplo do que ocorreu em outras aparições da Virgem, o povo consagrou o nome Nossa Senhora de Natividade, o qual se diferencia do nome da padroeira da cidade desde a sua fundação, que é Nossa Senhora da Natividade.

As comemorações de ambas também se mantêm distinta. A festa da padroeira do município é no dia 8 de setembro, ao comemorar o nascimento da Virgem Maria. Já o dia comemorativo da aparição de Nossa Senhora ao Dr. Fausto de Faria é 12 de julho, quando o sítio dos milagres recebe um grande fluxo de romeiros.

Embora com grande devoção popular, o caso das aparições de Natividade ainda não foi oficialmente reconhecido pelo Vaticano. De acordo Ronaldo Faria, após a morte de seu pai, sua mãe recebeu a visita de dois padres – um brasileiro e um italiano – enviados pela Diocese que “passaram dois dias em Natividade conversando com ela, mas não deram os motivos desta visita e sim apenas pela curiosidade dos fatos e do vidente”.

“Sei que estes estudos para se reconhecer ou não uma aparição, são longos, levam vários anos, às vezes, mais de 100 anos como alguns casos já reconhecidos. Acho, pessoalmente, com toda razão que temos que ser muito cautelosos quanto a estes fenômenos de aparições de Nossa Senhora pelo mundo”, conclui Ronaldo.

Por Natália Zimbrão
REDAÇÃO CENTRAL, 09 Set. 15 / 08:02 pm (ACI)
http://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-esta-fazendo-tudo-que-nossa-senhora-pediu-revela-filho-do-medico-brasileiro-que-teria-visto-a-virgem-maria-em-natividade-rj-68143/

--
Missão Fiel da Balança
Jesus Hoje e Sempre

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Fundamentalismo religioso cristão

Dias atrás um amigo compartilhou um vídeo do pastor Silas Malafaia, e fez uma piada sem graça. Não concordei com o apoio dado ao pastor, no mínimo gerador de polêmicas e de cristandade duvidosa, e não gostei da piada. Classifico tudo isso como fundamentalismo religioso, algo que creio que foge aos propósitos de Deus.

O Pe Edimilson Lopes, Canção Nova, sempre disse aos seus jovens do grupo Jovens Sarados que todo fundamentalismo é mau em quaisquer situação ou tema. Ele não se referia apenas a religião, como as religiões islãmicas mais rigorosas em todos o aspectos, mas ele se referia as situações da vida, onde você pode ser intransigente gerando mal estar em vez de boa convivência.

Me lembro do forte fundamentalismo religioso visto durante o último período eleitoral, em especial nas redes sociais. A sociedade se manifestou lindamente, com suas nuances e apoios. Cada um defendendo suas posições com fervor, colocando argumentos e fazendo um belíssimo debate que polarizou a votação a uma diferença pequena de votos a favor do vencedor do pleito, mas houveram muitas posturas fundamentalistas incovenientes.

Muito se viu na guerra travada entre PTistas, PSDBistas, Anti-PT e Anti-PSDB. Mas uma coisa me deixou incomodado, apesar de ser livre a profusão de ideias e opiniões: a campanha anti governo depois de ter sido escolhido pelo voto democrático o PT, e a série de piadas difamatórias. O fato em si apenas incomodava, mas o viés religioso dado por alguns cristão por detrás disso tudo tem me deixado irritado.

Não me apresento aqui PTista, ou Lulista ou Dilmista. Fiz etapas iniciais de curso de formação politica, e por conhecer um pouco do que se chama análise de conjuntura, ressalto minha posição imparcial, e pelo texto a seguir compreenderão essa imparcialidade.

Os argumentos fundamentalistas são diversos, religiosos ou não, e como se percebe pouco conteúdo e falas vazias, vou discorrer um pouco sobre algumas dessas questões.

1) Apoio ao aborto
Durante os anos PT a lei do aborto foi aprovada. Está disfarçada como procedimento médico de emergência, mas permite o assassinato do bebê por questão de saúde da mãe. As mães que querem fazê-lo e não o faziam por ser ilegal e caro, agora poderão fazê-lo pelo SUS. Os médicos ganharão as turras e o direito a vida foi violado. O aborto legal foi atribuído ao PT, "o partido do Mal".

Primeiro um pouco de política:
No Brasil há cerca de dois partidos de direita e um de esquerda, PSDB, DEM, e PT respectivamente. Os demais são partidos de esquerda mais radical, que nunca chegam muito longe, e de partidos de centro. (Detalhe é que nem o PT é de esquerda, pois já se endireitou há tempos, nem tenho nada contra a esquerda radical, faço apenas referencia). Os partidos de centro pulam de galho em galho e sempre apoiam o governo eleito, vide PMDB, e o atual ministro das cidades Giberto Kassab (ex PFL-DEM), que era vice de José Serra (PSDB) e apos fundar seu partido (PSD) se uniu ao PT.

O apoio ao aborto não é obra do PT, mas de uma coalisão de forças de partidos de centro, direita e esquerda, que aprovariam a lei, ainda que fosse o PSDB no governo. O erro da Dilma foi não ter vetado, mas ela não quis contrariar a força que a elegeu e a apoiava.

Os médicos organizados, tem muitos representantes nas casas legislativas, e tais como os ruralistas que destruíram o código florestal para seu interesse, os médicos quebraram o tabú do aborto. Resumindo o PT não é o Pai da lei do aborto, apenas um irmão ingrato.

2) Apoio ao LGBT, e favorecimento injusto a essa minoria.
O governo tem como função atender a todos os grupos de brasileiros, inclusive as minorias como o LGBT. O LGBT tem no Jean Willys um grande representante. O LGBT se fortaleceu e passou a lei da homofobia no congresso, mas como eles conseguiram isso sendo minoria? Eles fizeram o dever de casa: elegeram alguém forte, e vão a rua brigar por seus direitos, ainda que parte do reivindicam não ser direito deles.

Qual o erro dos cristãos? Não nos fazemos representar, e ficamos acompanhando de camarote sem fazer absolutamente nada. Os protestantes fazem representantes e levam seu protesto, mas infelizmente os que tem força pra chegar ao congresso são os mais ficha suja do mundo cristão, e isso não ajuda em nada. Não temos força e não fazemos valer nossos valores cristãos como cidadãos que lutam.

Ganha quem luta, os LGBT lutaram com garra e levaram. Hoje só podemos olhar e sermos processados por homofobia sem fazer nada de errado, pois a lei unilateral a essa minoria nos prejudica.

3) Economia (argumento adicional dos fundamentalistas quando os outros falham)
A inflação no Brasil foge ao controle e a culpa é do PT.

A economia capitalista é notável em suas crises e avanços. Ela sempre gerará crise e avanço, pois o processo de oferta-procura gera a própria crise. Os ciclos se repetem é só visitar a história dos EUA, por exemplo.

Um pais em crise não anuncia a crise no meio do processo, e sim no fim, pois se assim o fizer perde todo o apoio da população, que entra em panico e piora tudo. O mundo anunciou sua crise e o Brasil estava "estável". O mundo foi saindo da crise e é anunciado a inflação sem controle no Brasil. O que houve? Entramos na crise ao fim da crise mundial, e estamos talvez no meio dela. A diferença é que nossa crise foi anunciada talvez no meio por ocasião da eleição, e nenhum governo iria querer isso. 

A culpa da crise é do PT? Claro que não! O sistema capitalista gera a crise, e as economias só entram e saem dela, considerando que o dólar e euro regem a economia do resto do mundo. Não escolhemos entrar e sair de uma crise econômica, somos levados a ela como barco sob ondas fortes e fracas. Como um navio mercante, que suporta algumas tempestades, mas se não puder ser concertado a tempo nas próximas ele afunda.

Nas crises da era PSDB ninguém dizia nada, e o Brasil quebrou duas a três vezes, pegando empréstimos ao FMI. Não se associava o empréstimo ao fundo como crise, mas como progresso. Quem não militou contra o governo não soube da verdade disso tudo, pois a TV globo escondia e mascara tudo.


Creio que fugi um pouco do tema, mas foi preciso fazer essas análises. Durante a eleição todo mundo pegava carona no pastor A, missionário B, e até em padres anti-PT. Respeito todos eles, mas te levar na onda é o que faz o inimigo, diferente de Deus que dá o discernimento para que concluas conforme achar mais coerente segundo seu livre arbítrio. Não há partidos do "Mal", e sim posturas e atitudes do mal, e quem sobe para Brasília em geral pratica o mal, com quase nenhuma exceção seja pessoa ou partido.

Esse amigo, seminarista, em sua piada sem graça, difamou um homem que foi autoridade eleita e merece respeito. O povo que o elegeu merece repeito, incluindo os que não nele votaram, pois exerceram sua cidadania e acataram a vontade da maioria. Comentei com ele na ocasião que a critica irônica foi semelhante a alguém criticar nosso papa. De certo ficaríamos injuriados, e retrucaríamos.

Analisando sua situação, me lembraram que se ensina filosofia no seminário, e como os marxistas, socialistas e comunistas são adeptos da teologia da libertação e afins, entende-se que a igreja deve seguir uma linha filosófica de direita.

Imagino que quando os socialistas/comunistas estavam no poder na URSS, consideravam a igreja uma mãe autoritária, e abusiva. Pregavam a liberdade das pessoas dessa madrasta má, em uma linha talvez próxima da teologia da libertação. Não aprovo essa visão marxista, até mesmo porque não tenho uma visão de como realmente era na época para me posicionar.

Um detalhe interessante, a isso relacionado é algo muitas vezes publicado por aí: a informação que a Igreja Católica (ICAR) é a maior entidade filantrópica do mundo, com inserção e influências nas artes, cultura, ciência e assistência social. Alguns grandes pensadores e cientistas, creio eu, tiveram participação da ICAR em suas vidas e trabalhos para a melhoria do mundo, afinal o seu intelecto foi dom dado por Deus. Considerando que a ICAR fez parte das suas vidas é coerente pensar que sua obras refletiam uma "defesa" a igreja contra os que lhe desferiam ataques, realidade que infelizmente será fato até a volta de Cristo. Se os socialistas/comunistas a combatiam, e esse pensamento não prevaleceu no mundo, essas pessoas desenharam uma ciência oposta, denominada a nosso modo de "direita". Isso reflete na palavras de meu amigo.

É certo que a "direita" ou a "esquerda" não refletem a verdade de Deus na paz, harmonia, justiça e amor. Nenhuma das duas correntes expressa a vontade de Cristo, ainda que a ICAR, conservadora, atue na linha filosófica de direita. Considerando uma polarização combativa a esquerda radical marxista, a ICAR estaria numa linha de direita radical.

Mas qual das posições acima é a certa? Cada um deve refletir e se posicionar como desejar, buscando a harmonia com os irmãos e selecionando o que nos convém, pois é assim que vivem os verdadeiros cristãos. Não neguemos quem somos, apenas nos ajustemos a nosso viver com Cristo, pois ele nos quer felizes. Devemos vigiar pois o inimigo utiliza um grade potencial que temos, o de sempre transformar o santo em abominável.

Queremos mudar algo? Paremos de fazer piadas, galhofas, criticas e assumamos postura de voltar certo, e até se candidatar. Escolhamos uma sigla e sigamos na militância de cristo nos cargos políticos. Deus não quer gente chorando, ele quer atitude de cristão. Ele tomou uma atitude por todos nós, e porque os fundamentalistas cristãos-donos da verdade não seguem seu exemplo e fazem a difença nos municípios, estados e Brasília?

Os fatos e realidades apresentados são a prova da imparcialidade que declarei. Peço que reflitam sobre a análise de conjuntura acima comentada e façam seus argumentos. Debate é bom no lugar certo, sem ironias e deboches. O inimigo usa de ironias e deboches, e seduz com palavras vazias e cheias de veneno.

Se faltei com a verdade, comentem. Retificarei o quer for justo de retificação.

Marcelo SanFer

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

MENSAGENS: A beleza da imagem da mãe e seu filho.

MENSAGENS



Mãe e filha (os) são de uma beleza insuperável. Maria é nossa mãe e sua luz como escolhida resplandece através daquelas escolhidas por Deus para a geração se perpetuar através dos tempos. Essa cena de luz ninguém pode ofuscar, pois contra a mãe, por Deus abençoada, o inimigo fica debaixo como a serpente. E ainda que esta mulher tenha o que lhe morda os pés, o que está debaixo sucumbe a sua força.

10 de dezembro de 2014
Missão Fiel da Balança

domingo, 28 de setembro de 2014

Dia da Biblia

Dia da Biblia. Viva a palavra da vida. Relatos do Pai aos homens e da vida e obra do verbo q se tornou carne, Jesus Cristo.